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terça-feira, 3 de maio de 2011

Morte de Bin Laden torna mundo mais seguro?

É a velha história da luta do “bem contra o mal”. Mas a ideia de bem e de mal é subjetiva, depende do olhar, do ponto de vista, e é aí que mora o perigo: se procura justificar o injustificável; pregar a paz com violência; fazer guerra em nome de Deus, como se Deus amasse a guerra.
Obama anuncia oficialmente a morte de Osama bin Laden - fonte: Yahoo notícias
“Digo às famílias que perderam seus parentes [nos ataques de 11 de Setembro] que a justiça foi feita”. A frase é do presidente estadunidense Barack Obama ao anunciar, em cadeia nacional, a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden. Acrescentou ainda que “o mundo está mais seguro” e que “este é um grande dia para a América”. O ex-presidente Bill Clinton divulgou comunicado afirmando este é um momento “profundamente importante para as pessoas de todo o mundo que buscam um futuro comum de paz e liberdade”.
Milhares de estadunidenses festejam a morte em frente à Casa Branca, em Washington...
Fonte: Folha/UOL
... e na Time Square, em Nova York
Fonte: Folha/UOL
Por outro lado, cerca de mil pessoas protestaram na cidade de Quetta, na fronteira do Paquistão com o Afeganistão, queimando uma bandeira dos Estados Unidos e gritando “morte à América”. O ex-deputado paquistanês, Asmatullah, um dos líderes do protesto disse “Bin Laden é o herói do mundo muçulmano e seu martírio não acabará com o movimento”. Afirmou ainda que “A operação mostra que os Estados Unidos não respeitam as fronteiras e que podem violar o direito internacional quando querem”.
Já no Brasil, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) disse que a morte de Osama bin Laden foi o desfecho de uma vida dedicada à violência, e o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, afirmou “Nos preocupa muito que haja represália. Esperamos que esse acontecimento não desencadeie nenhum atentado”. Mas o Departamento de Estado estadunidense emitiu alerta sobre risco de violência, pedindo cuidado aos cidadãos dos Estados Unidos em viagem ou que residam fora do país.
OPINIÃO
Não é com violência que iremos conseguir chegar à paz, mas sim com tolerância e respeito às diferenças religiosas e culturais. Também jamais devemos generalizar e confundir o Islã com os fundamentalistas muçulmanos, assim como não gostaríamos que os mulçumanos considerassem todo cristão um inimigo dominador por participar da cultura ocidental. Penso que os governantes estadunidenses deveriam...
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